O sistema tem sensores eletrônicos, mas é comandado pelo mecânico-chefe
O problema com Felipe Massa durante o primeiro pit stop, quando as luzes do “pirulito” eletrônico da Ferrari ficaram verdes, intrigou a maioria dos fãs de Fórmula 1. Afinal, o incidente teria sido culpa de quem? Seria um erro do piloto, do sistema ou do mecânico-chefe da equipe.
A Ferrari usa o sistema de luzes durante os pit stops desde o GP da China de 2007, quando ela aposentou o tradicional “pirulito”. E, especialmente neste caso de Cingapura, a culpa é do mecânico-chefe do time que faz as paradas de Felipe Massa.
Quase tudo no pit stop é eletrônico e a mangueira de reabastecimento tem alguns sensores, que mandam informações automáticas para as luzes colocadas acima da cabeça dos pilotos. Mas o piloto só é autorizado a sair quando o membro da equipe larga o botão do controle do sistema, que é ligado por um cabo ao semáforo.
Como funciona o sistema de luzes da Ferrari
A operação deste sistema é relativamente simples. Quando o carro entra nos boxes, a luz vermelha é acesa assim que a mangueira de reabastecimento é conectada. Assim que a troca de pneus é concluída e o veículo é colocado no chão, uma luz amarela começa a piscar, com a vermelha ainda ligada.
Quando o reabastecimento é concluído e a mangueira desconectada, os sensores mandam a informação para as luzes. Contudo, a autorização para a saída dos boxes só é dada quando o mecânico-chefe larga o botão do controle. A intervenção humana no sistema existe para que o piloto não seja liberado em cima de outro carro ou no caso de uma dificuldade com o reabastecimento - exatamente o que aconteceu no GP de Cingapura.
As luzes foram criadas pela Ferrari para diminuir alguns décimos de cada pit stop. De acordo com a equipe italiana, o sistema do “pirulito” tradicional seria lento e dependente de reações humanas. O problema estaria no tempo em que o mecânico libera o piloto até a saída do carro. A economia seria de quatro décimos na operação.
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário