domingo, 18 de janeiro de 2009

PADRE FÁBIO DE MELO*** O PADRE POP!


"A maior prisão que podemos ter na vida é aquela quando a gente descobre que estamos sendo não aquilo que somos, mas o que o outro gostaria que fôssemos.
Geralmente quando a gente começa a viver muito em torno do que o outro gostaria que a gente fosse, é que a gente tá muito mais preocupado com o que o outro acha sobre nós, do que necessariamente nós sabemos sobre nós mesmos.
O que me seduz em Jesus é quando eu descubro que nEle havia uma capacidade imensa de olhar dentro dos olhos e fazer que aquele que era olhado reconhecer-se plenamente e olhar-se com sinceridade.
Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser que sejam pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito."
Verdadeiramente,sábias palavras deste padre, cantor, compositor,poeta, escritor,
e apresentador da TV Canção Nova, que nasceu em 3 de abril de 1971, na pequena cidade de Formiga, em Minas Gerais e que vem conquistando, cada vez mais, com sua
música e simpatia os católicos de todo o Brasil.

TRANSCREVO ABAIXO A LETRA DA MÚSICA-TÍTULO DE SEU ÚLTIMO CD:


VIDA

pelas ruas da cidade pessoas andam no vai e vem
vem o cair da tarde, vão nos seus passos como reféns
de uma vida sem saída, vida sem vida, mal ou bem
pelos bancos desses parques ninguém se toca sem perceber
que onde o sol se esconde o horizonte tenta dizer
que há sempre um novo dia, a cada dia, em cada ser
não é preciso uma verdade nova, uma aventura
para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
e dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
e descobrir feliz que o amor esconde outro universo

pelos becos, pelos bares, pelos lugares que ninguém vê
há sempre alguém querendo uma esperança, sobreviver
cada rosto é um espelho de um desejo de ser, de ter
não é preciso uma verdade nova, uma aventura
para encontrar nas luzes que se acendem um brilho eterno
e dar as mãos, e dar de si, além do próprio gesto
e descobrir feliz que o amor esconde outro universo

cada rosto é um espelho de um desejo de ser, de ter
talvez quem sabe por esta cidade passe um anjo
e por encanto abra suas asas sobre os homens
e dê vontade de se dar aos outros sem medida
a qualidade de poder viver vida vida
vida
vida

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